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Ezequias

Índice de Teologia

 EZEQUIAS

 

 

    1º Rei de Judá de 715-686 AC. O registro do reinado de Ezequias está em II Reis 18:1-20:21; II Crônicas 29:1-32:33 e Isaías 36:1-39:8.

 

CRONOLOGIA

    Ezequias assomou ao trono de Judá, o reino do sul de Israel, com vinte e cinco anos e reinou por vinte e nove anos (II Reis 18:2). Sua mãe era Abi (II Reis 18:2), também chamada Abia (II Crônicas 29:1), filha de Zacarias. A cronologia do reinado de Ezequias é difícil de traçar. A Bíblia diz que o vilarejo assírio de Samaria, capital do reino do norte de Israel, começou no quarto ano de seu reinado e que Samaria caiu no sexto ano (II Reis 18:9-10), o que faria seu reinado começar por volta de 728 AC e terminar cerca de 699 AC.

    O rei assírio Senaqueribe sitiou as protegidas cidades de Judá durante o quarto ano do reinado de Ezequias (II Reis 18:13), o que deve ter sido em 714 AC. Registros assírios, no entanto, indicam que Senaqueribe ocupou o trono assírio em 705 AC e que sua campanha em Judá aconteceu em 701 AC. A solução geralmente mais aceita para a discrepância é que Ezequias veio para o trono em 715 AC, provavelmente depois de uma co-regência com seu pai, Acaz, que começou em 728AC. Essa solução confere com a declaração de que a invasão de Senaqueribe aconteceu no décimo quarto ano do reinado de Ezequias, ou seja, 701 AC.

 

AS REFORMAS RELIGIOSAS DE EZEQUIAS

    Ezequias subiu ao trono num momento crítico na história de Judá. Sargão II tomou Samaria em 722 AC e Judá estava militarmente enfraquecido pelas guerras e ataques repentinos das nações vizinhas durante o reinado de Acaz. Talvez motivado pelos avisos feitos pelos profetas Amós e Oséias ao reino do norte de que sobreviria punição se Israel não se voltasse para Deus, Ezequias começou suas reformas religiosas logo depois que se tornou rei.

    No primeiro mês de seu reinado, Ezequias abriu as portas do templo e as reparou. Ele reuniu os levitas e ordenou que se santificassem e ao templo e reinstituíssem as cerimônias que vinham sendo negligenciadas há muito tempo. Ezequias trouxe holocaustos e o culto sacerdotal no templo foi restaurado (II Crônicas 29).

    Ezequias então enviou convites por toda Judá e Israel para a celebração da Páscoa em Jerusalém (ocorrida um mês depois do tempo prescrito porque os sacerdote e o povo não poderiam estar prontos antes). A Páscoa era uma festa comemorativa do livramento dos hebreus da escravidão do Egito. Era esperado que a unificação religiosa fosse um prelúdio para a reunificação política de Israel, o reino do norte, e de Judá, o reino do sul. No entanto, a maioria das tribos do norte zombaram dos mensageiros de Judá que levaram os convites e somente umas poucas pessoas das tribos de Aser, Manassés e Zebulom foram a Jerusalém para a celebração (II Crônicas 30).

    Depois da celebração da Páscoa, os adoradores começaram a destruir os lugares altos (lugares para adoração de ídolos) e altares profanos. Eles quebraram os pilares e destruíram os postes-ídolos por toda Judá e Benjamim e foram a Efraim e Manassés (II Crônicas 31:1). Ezequias chegou mesmo a despedaçar a serpente de bronze que Moisés havia feito (Números 21:6-9), porque ela tinha se transformado num objeto de adoração e era identificada com uma deusa em forma de serpente, Neustã (II Reis 18:4). Por causa de suas reformas impetuosas, as gerações seguintes diziam de Ezequias, "Confiou no Senhor Deus de Israel, de maneira que depois dele não houve seu semelhante entre todos os reis de Judá" (II Reis 18:5).

 

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